Escrevo de dentro do novo lar. Segundo dia. Existem muitas tarefas para ocupar o tempo dos novos moradores. Não gosto delas - as tarefas -, nem do jeito como a Maior empurra o Balde Espumante pra cima de nós. Desejo que ela nunca leia isso, pois está sempre certa. Castigaria.
O Balde Espumante engole o Tempo de uma vez só, segurando-o com os dedos pinçados. Lança as espinhas ao chão. Lá elas ficam esperando que a ousadia de um primeiro morador o faça vir lambê-las. Por sorte, poucos são os que guardam força para alcançá-las. Tenho a minha vez.