sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Acho que começou com um livro que estava lendo, acho que o livro era da Ká, porque eu pensava "não vou continuar a ler isso, vou devolver". Porque ele era de morte e coisas assustadoras, e ás vezes ele te mandava fazer coisas. E esses trechos estavam escritos em vermelho, como se tivessem sido escrito a mão. Numa escrita torta que rasurava a impressão original. (teve uma "Imagem" do livro, que era numa casa bonita e que tinha uma mulher, com aparência igual a da "Morte" e muito magra, segurando um bastão como aqueles de sinuca, só que era preto e muito bem trabalhado e bonito. E tinha um homem, que era o dono da casa bonita. Os dois conversavam e então ele se virou, perto da sacada de uma escada de madeira, olhando pra baixo. A "Morte", agindo naturalmente e sem esforço algum, introduziu o bastão nas costas do homem, atravessando-o pelo outro lado. E o moço morreu. Em seguida o livro sugeria, não lembro o que, algo parecido, como um "agora é sua vez. experimente".)
Mas antes que eu fechasse definitivamente o livro, parece que fui absorvida por ele, por que do nada fui pra um lugar estranho.
Tinha uma praça com bastante verde, cercada de grades, e perto da "praia". Nessa praça éramos(eu e meus "amigos") perseguidos por um velho gordo de moto. Corríamos muito. Quando chegávamos a alguns lugares, o ambiente ficava sem cor, ou colorido. Acho que em um desses dois ele não podia nos tocar.
Tinha um beco, que dava a uma varanda com um teto muito baixo. A varanda mais parecia uma caverna, pelo formato dela. Logo em frente tinha um pedaço de areia e um rio enorme, que se agitava como a água da praia. Meu pai, eu acho, estava lá, sentando em um dos sofás que a varanda tinha. Ás vezes eu dizia "como o mar é lindo", e sempre que eu dizia, uma onda invadia a varanda, nos tomando pelas pernas...
Fui até a beirado rio e vi que do outro lado tinhas muitas árvores, e uma rua de barro entre elas. A rua estava sendo devorada pelo rio, pela metade, de tanto que ele se agitava. O rio era verde e muitas pessoas banhavam-se nele.
Perguntei a um rapaz e a uma moça, que também estavam na beira, se tinham "bichos" no rio, como lagartos e sereias...